Ao determinar a prisão preventiva do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes disse que a Polícia Federal (PF) deveria evitar a espetacularização da medida.
"A autoridade policial responsável pelo cumprimento do mandado deverá evitar a exposição indevida, abstendo-se de toda e qualquer indiscrição, inclusive midiática", escreveu o relator na decisão sigilosa, à qual a CNN teve acesso.
A decisão, entretanto, foi revogada minutos depois. Ainda assim, Cid será levado para a sede da PF, em Brasília, para um prestar um novo depoimento, o que deve ocorrer ainda na manhã desta sexta-feira.
Delator na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado, o militar foi alvo de operação por suspeita de atuar para deixar o país. O ex-ministro do Turismo Gilson Machado teria tentado obter a expedição de um passaporte português para Cid.