Em um cenário nacional marcado pelo crescimento da desinformação e seus impactos sobre a saúde pública, a segurança institucional e o processo democrático, o Governo de Alagoas tem se destacado com uma atuação pioneira no enfrentamento a fake news e distorções informacionais. A Secretaria de Estado da Comunicação (Secom/AL) lidera uma série de iniciativas interinstitucionais que colocam o estado na vanguarda da integridade da informação pública no país. Wendel Palhares vem coordenando com o aval do governador Paulo Dantas a disseminação de combate à desinformação.
O principal marco desse esforço foi o lançamento, em março de 2025, do Núcleo de Integridade da Informação, considerado o primeiro centro estadual com estrutura permanente voltada exclusivamente à checagem de informações e à formação cidadã contra a desinformação. A unidade atua de forma transversal, com subnúcleos dedicados a áreas sensíveis como saúde, meio ambiente, segurança, justiça e direitos humanos.
O objetivo é promover uma comunicação pública baseada em evidências, com transparência e responsabilidade. O núcleo é uma resposta técnica a um problema real que afeta diretamente a credibilidade das instituições e a confiança da população.
Além da iniciativa da Secom, o estado também consolidou, em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), o Ministério Público e a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), o Observatório da Desinformação, voltado para o monitoramento de conteúdos enganosos especialmente em períodos eleitorais. O observatório combina inteligência de dados, atuação jurídica e produção de conteúdo educativo para enfrentar a manipulação informacional.
Outro destaque foi o ciclo de painéis “Tendências & Soluções”, promovido pela Secom, que reuniu jornalistas, pesquisadores e especialistas em cognição, como o comunicólogo José Jance, em debates técnicos sobre o funcionamento e os mecanismos de disseminação da desinformação no ambiente digital.
Cooperação técnica nacional
Recentemente, o Governo de Alagoas também estreitou laços com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), uma das mais respeitadas instituições federais dedicadas à ciência da informação. O encontro entre as equipes técnicas marcou o início de tratativas para acordos de cooperação voltados à formação técnica, inovação em verificação de dados e desenvolvimento de políticas públicas de integridade da informação.
A parceria com o IBICT abre caminho para que Alagoas integre uma rede nacional de enfrentamento à desinformação com base em evidências científicas e ferramentas tecnológicas, além de permitir o compartilhamento de metodologias e experiências de sucesso entre estados e o governo federal.
“A construção desse diálogo com o IBICT fortalece parcerias demonstrando que Alagoas está aberta à inovação e comprometida com uma agenda técnica de enfrentamento à desinformação, com foco na ciência, na transparência e na proteção da cidadania, aliada à informação de qualidade"destacou Palhares o número 1 da Secom.
Alagoas como modelo nacional
Para especialistas da área, o modelo alagoano de enfrentamento à desinformação se diferencia por três eixos centrais: integração interinstitucional, formação contínua e protagonismo governamental com base técnica. O esforço articulado entre governo, Justiça, academia e sociedade civil fortalece o ambiente informacional e amplia a capacidade de resposta frente a boatos e conteúdos manipulados.
A expectativa é de que a experiência alagoana inspire outras unidades da federação e se consolide como referência para políticas públicas de comunicação e integridade da informação.
Vale destacar que a desinformação é um fenômeno complexo, que exige resposta técnica, jurídica e educativa. Alagoas entendeu isso e está oferecendo um exemplo de como o poder público pode agir de forma coordenada e transparente.