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Após ação da PF contra Bolsonaro, bancada bolsonarista planeja ofensiva contra o STF no Brasil e no exterior

18/07/2025 15h18 - Atualizado há 23 horas
Após ação da PF contra Bolsonaro, bancada bolsonarista planeja ofensiva contra o STF no Brasil e no exterior
Brasil247

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF, que impôs medidas cautelares a Jair Bolsonaro (PL), gerou uma reação imediata entre seus aliados e provocou uma rearticulação no campo bolsonarista. A movimentação busca superar o abalo interno provocado anteriormente pela imposição de uma tarifa de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

 

Segundo a Folha de S. Paulo, a nova estratégia dos bolsonaristas mira em duas frentes: no Brasil, pretende-se intensificar a pressão sobre o STF via Congresso Nacional; no exterior, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado licenciado e filho do ex-mandatário, tenta ativar seus contatos junto à Casa Branca. Apesar de estar proibido por Moraes de manter contato com o pai, Eduardo afirmou nas redes sociais que irá “dobrar a aposta”.

Um dos fatores que impulsionaram a retomada da união foi justamente essa proibição imposta pelo ministro: Bolsonaro não pode se comunicar com Eduardo, que também é investigado no inquérito por supostas ações contra a soberania nacional.

Ainda segundo a reportagem, no final da manhã desta sexta-feira, logo após a decisão de Moraes, parlamentares do PL se reuniram virtualmente. Segundo o líder da legenda na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), a pauta inclui um pedido formal ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para o retorno das atividades parlamentares e a votação de uma anistia “ampla, geral e irrestrita”, além da PEC que limita decisões monocráticas no STF.

“Vamos enviar oficialmente um pedido ao Hugo Motta pelo retorno das atividades parlamentares. Vamos incluir no ofício o pedido [de pautar] a anistia e a PEC. Tenho convicção que, se pautar, aprova rapidamente a PEC”, afirmou Sóstenes à reportagem.

O deputado acrescentou que a decisão do ministro do STF “unificou novamente a direita e até mesmo o centrão”. Ele também recordou o descontentamento do centrão com Moraes por suspender a decisão legislativa que havia derrubado um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), relacionado ao aumento do IOF. No Senado, o líder do PL, Carlos Portinho (RJ), declarou que o “Congresso precisa reagir, porque já o fecharam”.

No campo das mobilizações, aliados do ex-presidente estudam antecipar uma manifestação inicialmente prevista para o dia 7 de setembro em São Paulo. Diante da restrição judicial que impede Bolsonaro de sair de Brasília, discute-se a possibilidade de transferir o ato para a capital federal.


FONTE: Brasil247
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