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Irmão de servidor público acusado de ataques a ônibus em SP se entrega à polícia e é preso

23/07/2025 16h01 - Atualizado há 1 semana
Irmão de servidor público acusado de ataques a ônibus em SP se entrega à polícia e é preso
G1

O irmão do servidor público acusado de fazer ataques a ônibus na Grande São Paulo se entregou nesta quarta-feira (23) à polícia e foi preso. Ele também é acusado de participar de ao menos dois casos de depredação a veículos.

Sérgio Campolongo, que teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, se apresentou com seus advogados no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo do Campo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), foi dado cumprimento do mandado de prisão nesta quarta.

Ele é irmão de Edson Aparecido Campolongo, de 68 anos, que já está preso por ao menos 17 ataques a ônibus.

Edson é concursado há mais de 30 anos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e ganhou quase R$ 11 mil líquidos em junho. Nos ataques, ele usava o carro oficial da empresa e dizia querer "salvar o Brasil". A empresa, que é do governo paulista, ainda não se manifestou sobre o caso.

A reportagem tenta contato com a defesa dos dois presos.

Como foi a investigação

Os investigadores chegaram até o servidor e o irmão após notar, por meio de imagens de circuitos de segurança, que um carro com a logomarca da CDHU tinha sido visto nos locais de ataques várias vezes na região do ABC Paulista.

Ao checar, os policiais viram que se tratava do carro de uma locadora de veículos que estava cedido à empresa do governo paulista.

A partir daí, localizaram Edson Campolongo, que trabalha como motorista do chefe de gabinete da empresa. Ele constantemente viajava para eventos do governo de São Paulo no interior, com a presença da alta cúpula do Palácio dos Bandeirantes, inclusive do governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos).

Perfil ativo nas redes sociais

Apesar de ter um perfil discreto e atencioso pessoalmente, nas redes sociais Edson Campolongo tinha atuação ativa e fazia postagens atacando o Supremo Tribunal Federal (STF) e o presidente Lula (PT), além de defender o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Funcionários da CDHU ouvidos pelo g1 disseram, sob condição de anonimato, que jamais imaginavam que ele estaria por trás de parte dos mais de 800 ataques a ônibus na cidade.

Na CDHU, o clima é de consternação e incredulidade após a prisão de Edson Campolongo. Todos dizem que foram pegos de surpresa com a prisão do motorista. Os servidores também narram que o chefe de gabinete da CDHU chegou a chorar e teve que ser amparado por colegas ao receber a notícia da polícia sobre a ligação do empregado com tanto tempo de empresa.


FONTE: G1
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