Sem fornecer detalhes, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 1º, que vai “sentar com os sindicatos” para discutir a possibilidade de apoio a empresas para pagamento do salário mínimo aos empregados, a exemplo do ocorrido na pandemia de Covid-19. A discussão está dentro do pacote emergencial que está sendo estudado por conta da tarifa imposta pelo governo americano contra parte das exportações brasileiras.
Em 2020, o governo federal criou uma linha de crédito de R$ 34 bilhões para garantir o pagamento dos salários em empresas com receita anual entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões. O Programa Emergencial de Suporte a Empregos era destinado a empresários, sociedades e cooperativas e visava cobrir toda a folha de pagamento, até o limite de duas vezes o valor de um salário mínimo por empregado.
O ministro afirmou que está “calibrando”, junto com os sindicatos de trabalhadores e patronais e com a Casa Civil, os níveis das medidas de ajuda aos setores brasileiros. “Por exemplo, o volume de recursos necessários para socorrer essas empresas afetadas no primeiro momento. Algumas (empresas) não vão reivindicar uma ajuda adicional, porque têm condição de redirecionar a sua produção, estão buscando outros mercados”, indicou.