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Lula critica bloqueio a Cuba e defende Mais Médicos após sanção dos EUA

15/08/2025 14h54 - Atualizado há 2 semanas
Lula critica bloqueio a Cuba e defende Mais Médicos após sanção dos EUA
Newsrondonia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou nesta quinta-feira (14) contra as recentes sanções dos Estados Unidos a funcionários brasileiros. Ele defendeu a soberania do Brasil e o Programa Mais Médicos, que foi inicialmente implementado em cooperação com o país caribenho.

 

A declaração ocorreu durante a inauguração de novos blocos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Goiana, Pernambuco. As sanções dos EUA revogaram vistos de dois ex-funcionários do Ministério da Saúde que atuaram no programa.

Sanções dos EUA e a resposta de Lula

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou a revogação dos vistos de Mozart Julio Tabosa Sales, atual secretário do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-assessor do órgão. A medida foi justificada pela atuação de ambos no programa de cooperação com Cuba.

Lula criticou o bloqueio econômico imposto pelos EUA a Cuba há mais de 60 anos, classificando-o como sem razão. “É importante eles saberem que a nossa relação com Cuba é uma relação de respeito a um povo que está sendo vítima de um bloqueio há 70 anos”, afirmou o presidente.

A importância do Mais Médicos e a soberania na saúde

Durante o evento, Lula destacou que a criação do Mais Médicos em 2013 foi essencial para suprir a carência de profissionais em diversas regiões do país. Ele ressaltou que, mesmo com a reformulação e ampliação do programa em seu terceiro mandato, a dificuldade de levar médicos para áreas remotas e periféricas ainda é um desafio.

A cerimônia de inauguração na Hemobrás também serviu como palco para o presidente abordar a questão da soberania nacional. Ele defendeu a autonomia do Brasil na produção de medicamentos essenciais para o Sistema Único de Saúde (SUS), como hemoderivados. O novo complexo industrial, com investimento de R$ 1,9 bilhão, permitirá que o país alcance autossuficiência no fracionamento de plasma humano.


FONTE: Newsrondonia
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