Katy Perry brincou de ser uma “atleta de ginástica olímpica” em seu show neste domingo (14), no The Town. Com várias acrobacias, a cantora ficou de ponta cabeça em mais de um momento de sua apresentação, que até foi divertida, mas teve enrolação de sobra.
A cantora fez falas carismáticas, mas excessivamente longas. O mesmo vale para o lero lero dos cinco vídeos exibidos entre os atos, com imagens de conceito futurista digno de um bom jogo de um videogame, mas que soou bastante repetitivo. Ainda assim, Katy emocionou o público.
A cantora entrou no palco Skyline após os telões exibirem um vídeo que traz a figuras como robôs e extraterrestres. Com imagens que parecem ter sido geradas por inteligência artificial, a figura de Katy surgiu como se ela estivesse prestes a ser arremessada para o Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Em seguida, ela apareceu no palco, pendurada em uma estrutura metálica.
Ela começou o show com “Artificial” — a plateia mais gritava pela presença da popstar do que pela música em si, cuja letra parecia desconhecida para a maioria do público. Também não dava para ouvi-la direito. A cantora foi prejudicada pelo som do microfone, que estava baixíssimo, mas o problema foi solucionado minutos depois.
Ainda no primeiro ato, Katy cantou “Chained to Rhyhtm”, “Teary Eyes” e “Dark Horse” — nessa, os fãs brincaram cantando “meu nome é Júlia”, na viradinha do refrão, em referência a um meme brasileiro que viralizou anos atrás.
A americana contou com uma plateia bem cheia, que se contagiou por sua presença e, principalmente, por seus hits dos anos 2000 e 2010. Foi justamente o segundo ato de seu show que mais contagiou o público com a sequência de "Woman's World", “California Gurls”, “Teenage Dream”, “Hot n cold”, “Last Friday Night (TGIF)” e “I Kissed a Girl”. Durante o sucesso sáfico, Katy se enrolou em uma bandeira LGBT e celebrou a comunidade.
A energia oscilou depois disso. Além de Katy trazer hits espaçados, ela costurou uma série de firulas, que até eram engraçadinhas, mas demoradas.
"Disseram que seria difícil trazer a turnê para cá, porque custaria muito dinheiro. Eu falei: O que? Desculpe, mas os meus maiores fãs estão no Brasil", disse a americana, em um dos poucos momentos de fala mais direta. "Não importa se estou em alta ou baixa, uma coisa constante são meus fãs brasileiros.”