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Empresário alagoano é apontado como chefe de esquema milionário de corrupção na mineração em Minas Gerais

17/09/2025 23h21 - Atualizado há 23 horas

Maceió / Belo Horizonte – A quarta-feira, 17, marcou a queda de um dos nomes mais influentes no ramo empresarial ligado ao setor de mineração. O alagoano Alan Cavalcante do Nascimento foi preso em uma operação de grande envergadura deflagrada pela Polícia Federal (PF) em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU). As investigações apontam que o empresário seria o líder de uma organização criminosa estruturada para fraudar contratos, manipular licitações e desviar recursos públicos envolvendo servidores e empresários do setor mineral em Minas Gerais.

 

Segundo as autoridades, o esquema funcionava há anos e movimentou cifras milionárias. A atuação de Alan Cavalcante, considerado o “cérebro” do grupo, incluía pagamento de propinas a servidores públicos, emissão de notas fiscais frias e uso de empresas de fachada para lavar dinheiro oriundo das fraudes.

 

 

A engrenagem da corrupção

 

 

As apurações indicam que o grupo criminoso inflava contratos de exploração mineral, burlava processos licitatórios e direcionava concessões para empresários aliados, em troca de vultosas vantagens indevidas. E também Com a conivência de servidores, a organização teria ampliado ilegalmente áreas de exploração, comprometendo tanto o meio ambiente quanto os cofres públicos.

 

Relatórios da CGU revelam ainda a existência de uma rede sofisticada de laranjas e offshores no exterior, usadas para ocultar o destino final dos recursos desviados. Documentos apreendidos pela Polícia Federal mostram movimentações suspeitas que superam a marca de R$ 120 milhões nos últimos cinco anos.

 

 

Prisão cinematográfica

 

 

A captura do empresário aconteceu em Belo Horizonte, em um condomínio de luxo, após monitoramento intenso dos investigadores. Durante a ação, foram apreendidos veículos importados, joias, dinheiro em espécie e documentos que reforçam a suspeita de enriquecimento ilícito.

 

 

Repercussão política e empresarial

 

 

A prisão caiu como uma bomba em Alagoas e Minas Gerais. No meio empresarial, Alan Cavalcante era visto como um homem de influência, com trânsito em gabinetes e notoriedade no setor mineral. Agora, seu nome está associado a um dos maiores escândalos recentes de corrupção na área.

 

Parlamentares mineiros já cobram a instalação de uma CPI da Mineração para apurar a fundo as conexões entre políticos, empresários e servidores envolvidos no escândalo.

 

 

Próximos passos

 

 

O empresário foi conduzido à sede da Polícia Federal em Belo Horizonte, onde deve permanecer preso preventivamente. A investigação segue sob sigilo judicial, mas os investigadores não descartam novas prisões e quebras de sigilo bancário e fiscal de figuras públicas ligadas ao esquema.

 

A PF e a CGU ressaltaram em nota que a operação busca não apenas responsabilizar os envolvidos, mas também recuperar os valores desviados e blindar futuras concessões no setor mineral contra fraudes.


Ao todo, foram expedidos 22 mandados de prisão preventiva e 79 mandados de busca e apreensão. Como mostrou a coluna, o diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Caio Mário Trivellato Seabra Filho, e o ex-diretor da PF, Rodrigo de Melo Teixeria, foram presos.

 

 

 

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