Guilherme Fontes viveu momentos de tensão ao ser picado por uma cobra jararaca no último domingo (15), nas proximidades de sua casa, localizada em área rural da zona sul do Rio de Janeiro. O ator foi atendido no hospital e passa bem.
Em publicação nas redes sociais, Fontes compartilhou detalhes do episódio. “Doeu tanto que nem sei explicar. Como sou resiliente em demasia, passei mais tempo no instante após ser picado acalmando quem à minha volta estava”, escreveu o ator. Ele também relatou que correu para o hospital e publicou fotos da cobra e de seu braço sendo medicado. “Estou bem. Medicado e com a mão pra cima”, tranquilizou.
O caso de Guilherme Fontes reacende o alerta sobre os riscos de acidentes com serpentes, especialmente em áreas rurais ou com vegetação. Segundo o Instituto Butantan, responsável pela produção de soros antiofídicos no Brasil, o atendimento rápido é essencial nesses casos.
O protocolo inclui lavar o local da picada com água e sabão, manter o membro afetado elevado e procurar o hospital mais próximo. Se for seguro, recomenda-se tirar uma foto da cobra para facilitar a identificação do tipo de veneno e aplicação do soro correto.
O que não fazer em caso de picada - Entre os cuidados mais importantes está evitar práticas comuns, mas incorretas, como fazer torniquete ou ingerir bebidas alcoólicas, que podem piorar o quadro. Apenas o soro antiofídico pode neutralizar os efeitos do veneno com eficácia.
No Brasil, as cobras mais perigosas são as jararacas, cascavéis, surucucus e corais. A jararaca, que picou Guilherme, é uma das espécies mais comuns e responde por grande parte dos atendimentos registrados no país.