A aeronave A-29 Super Tucano pertencente ao Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) da Força Aérea Brasileira (FAB), conhecido como Esquadrilha da Fumaça, que se acidentou nesta quarta-feira, 30, é um modelo aprimorado do T-27 Tucano, desenvolvido pela Embraer na década de 1980.
É um avião turboélice leve de ataque e treinamento avançado desenvolvido para atender a uma demanda da FAB. Atualmente, é usado para missões de treinamento, vigilância de fronteiras e combate ao narcotráfico.
O piloto conseguiu se ejetar com sucesso, passa bem e está sendo submetido a avaliações médicas, segundo a Força Aérea Brasileira (FAB). O acidente de seu após a colisão entre duas aeronaves, segundo informações preliminares. Uma delas conseguiu voltar para a base da Academia da Força Aérea Brasileira, em Pirassununga.
Conforme o Corpo de Bombeiros, a ocorrência foi registrada em Santa Rita do Passa Quatro, município paulista, por volta das 10h30 da manhã. A queda do avião se deu em área de mata.
De acordo com a fabricante, o Super Tucano combina a potência do motor turboélice com uma aviônica moderna, incluindo um sistema que permite ao piloto manter o foco nas operações da aeronave sem tirar as mãos dos controles, como acelerador e manche. O avião atinge velocidade máxima de 593 km/h.
O A-29 pode ser armado com duas metralhadoras de 12,7 milímetros nas asas e carregar até 1.500 kg de armamentos em suas cinco estações, incluindo bombas guiadas a laser, foguetes e mísseis. As aeronaves de demonstração, como a que caiu, são desprovidas dessas armas.
O A-29 Super Tucano passou a ser usado pela Esquadrilha da Fumaça a partir de março de 2013.