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‘Não temos no mercado americano a nossa razão de vida’, diz Mendonça de Barros sobre o tarifaço

01/08/2025 15h51 - Atualizado há 12 horas
‘Não temos no mercado americano a nossa razão de vida’, diz Mendonça de Barros sobre o tarifaço
Estadão

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiou para a semana que vem a aplicação do tarifaço às exportações globais, incluindo o Brasil, que deve ser punido com a maior taxa, de 50%.

A leitura de José Roberto Mendonça de Barros, ex-secretário de Política Econômica e sócio-fundador da consultoria MB Associados, é de que a economia global sairá perdendo.

Em live realizada pelo Estadão nesta sexta-feira, 1, com mediação do repórter Luiz Guilherme Gerbelli, o economista afirma que o sentimento de incerteza deve permanecer mesmo após a elevação das tarifas. “Ninguém tem certeza de que o quadro de ontem vai se manter ao longo do tempo”, justifica.

Neste momento, entende Barros, todos os países estão repensando interesses e redesenhando fluxos de comércio, o que deve paralisar o setor.

As medidas de Trump derrubam atividades nos EUA, mas também em todo o mundo, lamenta. “E um mundo com menos comércio cresce menos do que um mundo com mais comércio”.

Na visão do economista, a inflação deve aumentar nos EUA e as empresas vão começar a repassar este aumento de preços aos consumidores, o que resultaria em um crescimento menor.

Com o Banco Central pressionado, diz, a instituição terá que escolher entre aumentar os juros para segurar a inflação ou baixar os juros para atender ao mercado de trabalho.

“A situação tende a piorar e a competitividade a reduzir. Até porque o Trump também está atacando as universidades e a ciência. As bases estão ficando prejudicadas”, alerta Barros.


FONTE: Estadão
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