A política alagoana nunca esteve tão próxima de um embate épico. De um lado, Renan Filho (MDB), ministro dos Transportes, ex-governador por dois mandatos e herdeiro direto da força do clã Calheiros. Do outro, JHC (PL), prefeito de Maceió, símbolo de juventude e renovação, que desafia abertamente o império político construído pelos Calheiros há décadas.
Esse confronto já não é apenas uma possibilidade: é quase inevitável. E quando essas duas potências se encontrarem nas urnas em 2026, o pau vai cantar como nunca antes.
Renan Filho: a força da máquina e do império Calheiros
Renan Filho construiu uma trajetória política ancorada no peso do sobrenome Calheiros. Comanda uma rede de aliados em todo o Estado, domina o MDB e mantém relações diretas com o Palácio do Planalto.
Seus trunfos:
Para seus aliados, Renan pai é visto como o nome natural para o Senado ou até para disputar novamente o governo do Estado. Para seus adversários, representa o velho modelo de poder que precisa ser derrubado.
JHC: o fenômeno da capital
João Henrique Caldas, o JHC, é o rosto da nova política em Alagoas. Jovem, midiático e ativo nas redes sociais, conquistou Maceió com um discurso de proximidade com a população e enfrentamento ao sistema tradicional.
Seus trunfos:
Se Renan representa o poder consolidado, JHC surge como a alternativa que pode romper o domínio de décadas de uma oligarquia.
O duelo que pode redefinir o futuro de Alagoas
O embate entre Renan Filho e JHC não é apenas eleitoral: é simbólico. É a luta entre duas formas de fazer política:
Analistas já apontam que a disputa pode ser a mais acirrada da história recente de Alagoas. Cada movimento, cada declaração e cada obra entregue será parte de uma guerra de narrativas.
Quem ganha?
Seja no governo, no Senado ou em qualquer outro cargo estratégico, a disputa entre Renan Filho e JHC vai incendiar Alagoas.
O certo é que, até 2026, o clima político no Estado será de tensão máxima. Porque, desta vez, o pau vai cantar de verdade.