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Industriais pressionarão ministros a pedir adiamento de tarifas por 90 dias

15/07/2025 14h27 - Atualizado há 1 dia
Industriais pressionarão ministros a pedir adiamento de tarifas por 90 dias
CNN

Em reunião marcada para às 10h desta terça-feira (15) em Brasília, industriais pedirão a ministros do governo federal esforços para adiar as tarifas dos Estados Unidos em 90 dias. As taxas de 50%, segundo o presidente norte-americano, Donald Trump, passam a valer em 1º de agosto. O Comitê Interministerial do governo para responder às tarifas realiza sua “primeira tarefa” nesta terça-feira: conversar com o setor produtivo. O alto escalão da Esplanada realizará, pela manhã, reunião com industriais e, à tarde (14h), encontro com representantes do agronegócio. No encontro com a indústria estará presente, por exemplo, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban. Segundo o vice-presidente, Geraldo Alckmin, também foram convidados representantes de associações e empresas dos setores de aeronaves, aço, alumínio, celulose, máquinas, calçados, móveis e autopeças. Alban já havia recomendado ao governo que pedisse o adiamento das tarifas na segunda-feira (14). Em uma reunião virtual, com presença e apoio de presidentes de federações industriais, o representante endereçou a demanda à secretária de Comércio Exterior do Ministério da Indústria e Comércio (Mdic), Tatiana Prazeres. Frente a frente com os ministros na sede do Mdic, o executivo voltará a defender esta demanda, confirmou a própria CNI à CNN. “Esse prazo é considerado essencial para que a indústria brasileira possa analisar de forma mais aprofundada os efeitos da medida, além de buscar soluções diplomáticas para evitar perdas mais amplas”, argumentou a CNI em uma nota após a reunião com a secretária do Mdic. Os industriais também pediram a Prazeres que o governo conduza as negociações com “prudência, equilíbrio e diálogo técnico", a fim de “preservar canais institucionais entre os dois países”. A CNI estimou na reunião que as tarifas podem acarretar a perda de 110 mil postos de trabalho e impactar negativamente o PIB. O grupo de ministros criado pelo governo para lidar com a situação conta com representantes do Mdic, da Casa Civil, da Fazenda e do Itamaraty. Devido ao possível prejuízo à indústria aeronáutica — especialmente à Embraer — também estará presente o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

 


FONTE: CNN
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